Greve acaba mas ainda falta combustível em alguns postos de Alphaville

A greve dos caminhoneiros autônomos, que fazem a distribuição de combustível na capital e em cidades da região metropolitana, começou na segunda-feira, 5, e terminou na quarta, 7, por imposição da Justiça. Esses poucos dias parados foram suficientes para provocar um início de caos na capital e cidades vizinhas, porque começou a faltar combustível em vários estabelecimentos.

A solução, nesta semana, para aqueles que dependem do veículo para trabalhar, levar os filhos na escola, fazer compras, ir ao médico ou qualquer outra atividade, foi fazer uma via sacra à procura de combustível. Em guia Al­phaville e Tamboré, a situação só começou a se complicar na tarde de quarta-feira, quando os postos passaram a registrar filas de veículos.

Foi necessário um pouco de paciência dos motoristas e também dos frentistas. “Não me incomodo de ficar na fila, desde que consiga abastecer o veículo”, dizia Maria Gonçalves, 44 anos. Ela estava no posto da Yojiro Takaoka, próximo à Unip. Lá, os funcionários não queriam fazer nenhuma estimativa sobre o tempo em que duraria os estoques. Eles esperavam apenas poder atender à demanda.





Na manhã de quinta, 8, a situação era um pouco mais complicada. Já não havia disponibilidade de gasolina em todos os postos. Também na Yojiro Takaoka, o Ale Extra só tinha gasolina Premium. No posto Shell, da Yojiro, e no da Esso, da Piracema com a Araguaia, o combustível acabou na noite de terça-feira. Na manhã de quinta, não havia previsão quanto ao retorno. Na Estrada da Aldeinha, em Alphaville, o motorista também só encontrava a gasolina Premium.

Normalização
A previsão do presidente do sindicato das distribuidoras de combustíveis é de que até segunda-feira, 12, todos os postos estejam com o estoque regularizado. Para que isso aconteça, a distribuição de combustível também será feita durante o dia.

Na quarta e na quinta, os caminhões carregados de combustível saíram da distribuidora da Petrobras, sediada em Barueri, escoltados por viaturas da Polícia Militar. A maior movimentação na porta da distribuidora aconteceu na segunda-feira, quando teve início a paralisação dos caminhoneiros.

Na porta da distribuidora, havia vários motoristas. Alguns fazendo churrasco, outros tocando violão ou simplesmente conversando. Não houve registro de nenhuma ocorrência mais grave. O grupo só se manifestava quando um novo caminhão deixava a distribuição, fazendo sinais com as mãos ou vaiando.

Fonte: Folha de Alphaville





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